segunda-feira, 21 de julho de 2014

Day 2

 

A minha perdição foi, por incrível que pareça, o interesse que ele teve sobre mim, mesmo sem eu ter de dizer nada. Quando cheguei a casa ele já me tinha encontrado em todas as redes sociais, tinha também falado sobre mim com o meu primo que nos apresentara nessa mesma passagem de ano.
 A magia apoderou-se de nós como se não tivéssemos como controlar os nossos impulsos. Foi então que todas as duvidas que poderiam existir fugiram para bem longe de nós para dar lugar à nossa grande certeza, nós teríamos de pertencer um ao outro mesmo antes de o partilharmos entre ambos.
 Incrivelmente, não dormir a pensar em como tinha sido o nosso encontro e mal podia aguentar todos os pensamentos que me surgiam de um possível reencontro.
 A azafama do meu primeiro amor aos 14 anos de idade começou ali, à beira mar, numa noite estrelada de inverno onde tudo o que nos cobria do mundo era a vontade de conhecer e amar.

2 comentários:

  1. R: Obrigada pelo teu comentário, significou muito para mim. O que dizeste é bem verdade. Afinal de contas a morte pode separar os corpos, mas não separa os sentimentos. O amor que sentimos por quem quer que seja não desaparece assim num apice. E sim, continuarei a ser feliz com todas aquelas cóceguinhas no nariz. Vale a pena acreditar :)
    Ps: Estou a gostar da tua história!!

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  2. Não consigo seguir-te. como faço? :s

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